Festival RTP da Canção 1997:
Carlos Coincas - "Canto de esperar"

Canto de esperar

Se o silêncio vem ter contigo
Por caminhos de pedra e luar
Também passam nas marés do trigo
Dez mil sons que só tu vais escutar
Porque a esperança não pode morrer
Porque a estrada não acaba aqui

E então serás da noite e do dia
Falcão aceso na chuva de verão
Teatro, estrelas, alquimia
Das galáxias do teu coração

Solta os olhos, há madrugadas
Luas cheias de raiva e de espanto
Labirintos de águas paradas
Refletidos em espelhos de pranto
Vê que os gritos que lanças ao vento
São palavras que tens de inventar

E então serás da noite e do dia
Falcão aceso na chuva de verão
Teatro, estrelas, alquimia
Das galáxias do teu coração

Porque a esperança não vai acabar
Porque a vida escreveu o refrão

E então serás da noite e do dia (e então serás)
Falcão aceso na chuva de verão

(E então serás da noite e do dia)
(Falcão aceso na chuva de verão)
Teatro, estrelas, alquimia
Das galáxias do teu coração

E então serás da noite e do dia
Falcão aceso na chuva de verão
Teatro, estrelas, alquimia
Das galáxiaѕ do teu corаção