Festival RTP da Canção 1992:
Diana - "Um adeus que demora"
Um adeus que demora
Um copo vazio, um cigarro que morre
Um adeus que demora e a angústia que volta
Um lençol já frio e a raiva que escorre
Por um corpo que chora que se enrola e revolta
Sai que a porta bata quanto antes meu amor
Que o teu andar se faça breve em meu olhar
Fique apenas o cansaço
Sai que o teu retrato morra antes de ter cor
Que o meu sorriso não tenha tempo de chorar
Vá morrendo a par e passo
Sai, leva contigo esses acordes dissonantes
Esses compassos dessa espera consentida
Numa pausa anunciada
Sai, já nem há fuga p'ra diante como dantes
O contraponto é contrafeito pela vida
Numa tocata inacabada
O silêncio já cresce entre as mãos da cidade
E a almofada rasgada, já de mágoa desperta
Um amargo que desce entre rios de saudade
E um resto de nada enche a cama deserta
Sai que o teu retrato morra antes de ter cor
Que o meu sorriso não tenha tempo de chorar
Vá morrendo a par e passo
Sai, leva contigo esses acordes dissonantes
Esses compassos dessa espera consentida
Numa pausa anunciada
Sai, já nem há fuga p'ra diante como danteѕ
O contraponto é contrafeito pela vida
Numa tocata inacabadа
Artist | Diana |
Title | Um adeus que demora |
Songwriter | Nuno Nazareth Fernandes |
Language | Portuguese |