Portuguese Selection 1988:
Luís Duarte - "Quando a noite se faz certa"
Quando a noite se faz certa
Nascem sombras na cidade
Quando o sol morre no Tejo
Tantas sombras sem idade
Quantas sombras que eu invejo
Já me doem os teus passos
Quando a noite se faz certa
E vou beber nos teus braços
Esta angústia que desperta
Sobra cansaço na rua
Falta riso sem ter preço
Sinto a cidade tão nua
E a negar-me o que mereço
E o teu corpo sabe a mel
Teu olhar é um recado
No cetim da tua pele
Vejo o tédio derramado
És uma guitarra que nem sempre chora
És amarra deste fado que demora
Tu és o meu cais, sou um navio sem mar
Quero mais, quero mais, quero mais
Que fumo a subir no ar
Nascem sombras na cidade
Quando o sol morre no Tejo
Tantas sombras sem idade
Quantas sombras que eu invejo
Já me doem os teus passos
Quando a noite se faz certa
E vou beber nos teus braços
Esta angústia que desperta
És uma guitarra que nem sempre chora
És amarra deste fado que demora
Tu és o meu cais, sou um navio sem mar
Quero mais, quero mais, quero mais
Que fumo a subir no ar
Tu és o meu cais, sou um navio sem mar
Quero mais, quero mais, quero mais
Que fumo a ѕubir no аr
Artist | Luís Duarte |
Title | Quando a noite se faz certa |
Songwriter | Nuno Nazareth Fernandes |
Language | Portuguese |